quinta-feira, 27 de dezembro de 2007





Manter a corrente, o cassete e as coroas limpas é um pré-requisito essencial para que todo o conjunto de transmissão funcione bem e, mais que isso, dure bem mais. Uma transmissão bem limpa e lubrificada chega a durar até 30% a mais.

Limpeza nesse caso é sinônimo de economia. Uma corrente limpa também trabalha de forma mais silenciosa e precisa.

Mas, você sabe mesmo como que se limpa e lubrifica o sistema de transmissão corretamente?

A corrente e os demais componentes da transmissão devem ficar absolutamente limpos.

VOCÊ VAI PRECISAR DE:
- Desengraxante (pode ser querosene, diesel ou desengraxantes cítricos);
- Pincel e/ou escova de dentes;
- Sabão em pó;
- Lubrificante para correntes de boa qualidade (Finish Line, Pedro's ou similar importado);
- Água limpa à vontade;
- Pincel atômico (opcional).

A LAVAGEM

O primeiro passo é lavar bem todo o sistema de transmissão, que inclui além da corrente, as coroas, o cassete (as catracas) e os dois câmbios. A limpeza deve começar com a aplicação do desengraxante com um pincel por todo o sistema de transmissão.

Esfregue bem a corrente com a escova de dentes, elo por elo, cuidadosamente. Limpe também o cassete, as coroas e as roldanas do câmbio traseiro. Enxágüe com bastante água corrente e repita novamente a operação. Meticulosamente.

Enxágüe tudo de novo e agora prepare uma solução de sabão em pó com água em um balde. Um punhado de sabão com uns dois litros d'água é o bastante.

Aplique esta solução com o pincel por todo o sistema. Com a escova de dentes esfregue elo por elo da corrente. Capriche no cassete e nas roldanas do câmbio traseiro. Espere o sabão agir por uns 10 minutos e enxágüe tudo novamente.

Segure em dois pontos da corrente - distante uns 15 cm um do outro - e torça-a levemente com os dedos. A corrente estará absolutamente limpa quando você não sentir nenhum atrito de sujeira entre as partes da corrente. A sensação deve ser a de "metal esfregando contra metal", só assim a corrente estará bem limpinha e pronta para receber a lubrificação final.

Dica: existem ferramentas especiais para a limpeza de corrente que evitam sujeira. O modelo Ice Toolz (foto) custa pouco mais de R$ 30 e é bastante prático.

Deixe a bike secar naturalmente ao sol (cuidado para não deixar muito tempo exposta, especialmente se o quadro for de fibra de carbono) ou use ar comprimido diretamente na transmissão para acelerar a secagem.

Depois de completamente seca, é a hora da lubrificação. Que também tem seus segredinhos. Um corrente é formada pela placa exterior, placa interior, rebite (ou pino) e pela anilha, que é um anel que trabalha solto envolvendo o pino.

Quando lubrificamos a corrente queremos na realidade que a película de óleo lubrifique as partes metálicas que atritam entre si. A anilha, além de atritar em seu interior com o pino, atrita em sua parte exterior (o lado de fora da anilha) com os dentes das engrenagens (coroas e cassete).

O segredo está em lubrificarmos da forma mais eficiente possível as partes que entram em contato metal-metal.

LUBRIFICAÇÃO

É recomendado o uso de óleo especial para correntes de bicicletas. Há várias marcas importadas no mercado (Pedros, Rock "N" Roll etc..), entretanto, no Brasil a marca mais comum é a norte-americana Finish Line.

No desenho ao lado:
1 - placa interior;
2 - placa exterior;
3 - pino da corrente;
4 - anilha

O problema em usar óleo do tipo doméstico "Singer" é que ele não adere bem à corrente e escorre na primeira pedalada. Só fica a sujeira, e que sujeira. A vantagem dos lubrificantes especiais para correntes de bicicleta é a limpeza, a boa aderência à corrente e a viscosidade correta para este uso específico.

PASSO A PASSO DA LUBRIFICAÇÃO:
1- Coloque na coroa menor, ou coroa do meio nas mountain bikes, e em alguma marcha intermediária no cassete.

2- Com o pincel atômico, pinte a lateral de um dos elos da corrente para servir de marcação.

3- Comece a lubrificação pelo elo marcado. DICA: Comece a lubrificar pela parte inferior da corrente, a que está mais próxima ao chão. Isto é importante para que a película de óleo escorra para "dentro" da corrente. Vá girando o pedal e lubrificando parte por parte da corrente.

4- Uma mínima quantidade de óleo deve ser aplicado, elo por elo. Na medida do possível, deixe cair apenas 1/3 de uma gota. A embalagem dos lubrificantes importados, como o Finish Line, facilitam essa operação. Isso é importante para manter a corrente sempre limpa. Quanto mais óleo, mais sujeira será atraída para grudar na transmissão.

5- A aplicação do óleo deve ser feita no sentido transversal à corrente, ou seja, a película de óleo deve se instalar entre as placas externas e internas e escorrer para dentro da anilha. Faça com que o óleo entre pelas frestas marcadas na foto ao lado.

DICA: Após lubrificar cada setor segure em dois pontos da corrente e torça-a levemente, várias vezes. Esse movimento vai permitir que o óleo escorra para dentro das anilhas.

6- Terminada a lubrificação da corrente, deite a bike e lubrifique também a parte interna das roldanas do câmbio traseiro. Aplique o óleo nas frestas do eixo das roldanas, que ele vai escorrer para dentro e lubrificar as esferas.

7- Lubrifique também todos os pontos que têm movimento no câmbio dianteiro e traseiro como eixos e pivôs. Se preferir, use outro óleo mais barato. Até mesmo o Singer vai bem nesse caso.


MANUTENÇÃO PERIÓDICA

Com a corrente bem limpa e lubrificada, você vai notar uma película úmida de óleo sobre a corrente. Quando essa película der lugar a um brilho metálico, é sinal que está na hora de nova aplicação de óleo.

Sempre que voltar de uma pedalada examine o estado da corrente. Se os elos se apresentarem secos e com brilho metálico, é sinal que ela precisa de uma nova aplicação de lubrificante. Limpe a corrente com um pano seco e aplique o lubrificante, como descrito nos passos 3 a 6. As roldanas e os pivôs de câmbio levam mais tempo para perder a lubrificação.

A periodicidade da reaplicação do óleo vai depender muito das condições do piso onde você rodou. Use o bom senso e verifique de perto a condição da corrente. Estradas de terra com lama "lavam" a lubrificação logo nos primeiro metros. Já uma bike de ciclismo que roda em uma estrada de asfalto seca terá maior durabilidade da lubrificação.

Quando você notar que o pano seco não é o suficiente para remover a sujeira e deixar a corrente limpa, é hora de "trocar o óleo da corrente", ou seja: fazer toda a limpeza completa descrita acima, com querosene, sabão em pó etc... Novamente, é o estado da corrente que vai determinar o momento exato de se fazer a nova limpeza completa. O período vai variar. Quem roda em asfalto limpo é uma coisa, quem roda na lama com uma mountain bike é outra. Use o bom senso.

DICA: Em pedaladas longas (80 km de estrada ou 50 km de mountain bike) leve sempre com você uma embalagem com óleo. Se notar que a corrente começou a fazer barulho e o brilho metálico reapareceu é sinal que é hora de parar e replicar o lubrificante.

Uma embalagem pequena de "Novalgina" (15 ml) é uma excelente embalagem para levar o óleo em uma pedalada.

Alguns atletas de mountain bike costumam improvisar uma seringa hipodérmica como aplicador de óleo, que pode ser acionada com a bike em movimento, para disputar provas longas como a Volta a SC em MTB, Cerapió e outras.

LUBRIFICANTES

O lubrificante nacional Pró Bike não deixa nada a dever em relação aos importados. com um preço de até 35% inferior, ele é o primeiro lubrificante do País a usar silicone importado em sua fórmula.

Seus aditivos garantem excelente duração, maior que a dos similares importados. Serve tanto para clima seco quanto chuvoso.

A Finish Line fabrica três diferentes tipos de lubrificantes que têm aplicações distintas:

Cross Country

Mais usado no mountain bike. Este óleo sintético suporta bem terrenos molhados e lama. Tem aditivos anti-desgaste e anti-fricção. Dura mais na corrente por ser mais viscoso.

Teflon Plus

À base de teflon, ele é mais seco que o cross country, por isso é o preferido por ciclistas de speed e mountain bikes que rodam majoritariamente no asfalto. É mais limpo que o Cross Country.

Kry Tech

Feito à base de um produto da Du Pont chamado Krytox, que é um filme lubrificante à base de parafina. Mantém a corrente limpa por mais tempo e reduz os ruídos, mas dura bem menos na corrente, pois é muito seco.

Brasil vai construir centros para treinamentos em altitude
O Ministério do Esporte vai construir centros de treinamento em altitude nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Amanhã (18), o secretário de Esportes de Alto Rendimento, Djan Madruga, apresenta detalhes do programa à sete Confederações que podem se beneficiar do programa.

A primeira visita será á cidade de Itamonte (MG), que fica a 2.400 m acima do nível do mar. Em janeiro, começam as obras para construção de uma sala de atividades físicas no município.

Este será o primeiro local no Brasil a receber atletas para o treinamento em altitude. Atualmente, os desportistas fazem esse tipo de preparação em locais como Paipa, na Colômbia; Albuquerque no Novo México e em Coral Springs, nos Estados Unidos.

Os deslocamentos de atletas para treinamento em altitudes é oneroso, “mas agora com a construção de Centros de Treinamento aqui no Brasil, vamos economizar e ganhar autonomia”, garante Djan Madruga, lembrando que o esporte brasileiro vai ganhar em qualidade.

Os Centros serão construídos em Itamonte (MG), Campos do Jordão (SP), Petrópolis e Agulhas Negras (RJ) e Urubici (SC). Na quinta feira(20) outro grupo de visitantes da Rede CENESP, ligado às universidades, vai conhecer Itamonte. Lá serão discutidas ações que darão suporte aos técnicos em 2008.

Para a visita amanhã à Itamonte (MG) foram convidados representantes do Comitê Olímpico e Para-Olimpico e de sete confederações esportivas: Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Confederação Brasileira de Canoagem (CBCA), Confederação Brasileira de Atletismo (CBA), Confederação Brasileira de Remo (CBR), Confederação Brasileira de Triatlon( CBTri), Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA).

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007


Pensando em comprar uma bicicleta nova? Se você não coloca os pés em uma loja de bicicletas há algum tempo, ficará surpreso com as mudanças nos últimos anos. Suspensão nas bicicletas agora é algo comum, mecanismos e sistemas de freio estão mais sofisticados do que nunca e elas têm recursos e peças que não poderiam ser encontrados em uma bicicleta por nenhum valor há alguns anos.

Duas das maiores tendências são o surgimento da bicicleta de pista, de várias formas, e das bicicletas específicas para mulheres. As bicicletas femininas apresentam peças e o dimensionamento do tamanho do quadro especificamente ajustados para as proporções da mulher. Em geral, as mulheres têm, proporcionalmente, as mãos menores, pernas mais longas e tronco mais curto do que os homens. As mulheres são mais leves e aproveitam mais da sua capacidade de pedalar utilizando a força do que da capacidade aeróbica (resistência). Um recurso central das novas bicicletas femininas são os assentos, muito mais confortáveis do que aqueles disponíveis há alguns anos.

A bicicleta de pista também voltou, e um novo formato é a bicicleta de pista com barra plana. Não é um híbrido como aquelas antigas batedeiras deselegantes das quais você se lembra. Uma bicicleta de pista com barra plana é rápida e eficiente, criada para entusiastas, mas o guidão plano estilo bicicleta de trilha está em uma posição mais confortável para muitos corredores.

Outras tendências incluem uma suspensão melhor em todos os níveis de preço, acrescido de freios a disco e quadro fabricado com melhores materiais, incluindo várias combinações, como alumínio e a fibra de carbono.

Quando você pensar em comprar uma bicicleta, leve em consideração para que você pretende usá-la: um amante das pistas interessado em viagens longas apreciará uma bicicleta de pista eficiente e com mais velocidade; se você quiser experimentar um pouco de sujeira, leve em consideração um híbrido ou uma bicicleta para trilha com suspensão traseira. E se sua verdadeira paixão for os "off-road", considere uma bicicleta para trilha com suspensão completa.

Como comprar
Defina o uso e a faixa de preço e visite várias lojas que ofereçam diferentes marcas para ter uma idéia dos modelos disponíveis. A loja deverá oferecer algumas opções e nunca menos que três modelos diferentes para aumentar suas opções de compra.

Pedale se possível. É a melhor forma de descobrir se a bicicleta se ajusta bem e você também poderá experimentar os controles, da suspensão e seu manuseio. Manipule a bicicleta e suas peças e se possível, teste o quanto puder. Monte nela e ande em caminhos diferentes, com níveis diferentes, pedale em ziguezague como se estivesse em uma estrada com curvas. Freie bruscamente. Mude as marchas para ver se há problemas com o ajuste.

Na loja, procure sinais de boa (ou má) qualidade. As pastilhas devem tocar diretamente o disco e não fazer ruído durante a frenagem. O deslocamento deve ser suave e rápido. Não deve haver ruídos de som metálicos ou de pancadas. Os pneus devem estar inflados corretamente. As extremidades dos cabos de freio e do desviador devem estar rentes e protegidas. Esses são sinais de que você está em uma boa loja.

Será difícil pechinchar uma vez que muitas lojas não têm uma boa margem nas bicicletas; é nos serviços e acessórios que elas têm mais espaço para negociar. Peça desconto nos acessórios - a maioria das lojas dará uma margem de desconto nos opcionais comprados no mesmo dia da compra da bicicleta. Pergunte sobre o plano de serviços da bicicleta - o que está incluído, e o que é cobrado extra. Peça uma cópia do plano de serviços por escrito.


GLOSSÁRIO
Aros com superfície de frenagem Aros com superfície de frenagem tornam a frenagem mais eficaz e constante em uma série de condições, e podem aumentar a vida útil do aro.

Coroas duplas ou triplas Coroas duplas são melhores para bicicletas de corrida. Elas são mais leves e mudam a marcha com mais rapidez. Coroas triplas são melhores para trilhar caminhos mais íngremes. Elas são um pouco pesadas, mas para a maioria dos ciclistas, o conjunto de três coroas é a melhor opção.

Garfo de carbono Muitas bicicletas são vendidas com garfos de fibra de carbono que amortecem o impacto. Além de bastante flexíveis, eles também diminuem o peso.


Pedais para bicicletas de trilhas ou para bicicletas de corrida Pedais unilaterais, sem presilhas, para bicicletas de corrida oferecem plataformas grandes e movimento seguro e estável com uma conexão sólida entre a sapatilha e o pedal. Sapatilhas são mais rígidas e leves e proporcionam a melhor transferência de força. São ideais para ciclistas que passam a maior parte do tempo na bicicleta e fazem paradas ocasionais. Pedais de bicicletas de trilhas encaixam-se em sapatos com pregos e reentrâncias, que permitem maior estabilidade do que sapatilhas para corrida de sola lisa. Eles ainda proporcionam uma conexão sólida e eficaz entre sapato e pedal, mas a plataforma não é tão grande e os sapatos costumam ter solas mais macias. Eles são uma boa opção para o ciclista amador que gosta de diversão durante o passeio de bicicleta ou que faz paradas freqüentes.

Pneus Rodas de bicicletas de corrida têm cerca de 68 cm de diâmetro. Rodas de bicicletas para trilha têm 66 cm de diâmetro. Então, por que os pneus de bicicletas para trilhas têm, por exemplo, 66 x 5 cm (um conceito simplificado), e os de bicicletas de corrida têm dimensões misteriosas como 700 x 23? Ora, 700 é o tamanho da roda e refere-se à circunferência da roda. O 23 é, na verdade, uma leitura de largura em milímetros; os pneus são classificados como 700 x 23 convencionalmente. Apenas lembre-se que todas as bicicletas de corrida usam rodas 700 (as exceções são as bicicletas de corrida de porte pequeno que usam rodas de tamanho 650) e o segundo número refere-se à largura do pneu em milímetros, um resultado da herança européia para as bicicletas de corrida.

STI/ Ergopower Todas as bicicletas de corrida atuais usam marchas/alavanca de freio integradas. Os dois fabricantes, Shimano® e Campagnolo®, referem-se a elas como STI© (Shimano Total Integration) ou Integração Total Shimano e ErgoPower©, respectivamente. Ambos são excelentes sistemas com pequenas diferenças. Faça o teste com bicicletas equipadas com cada um deles para descobrir a sua preferência.

BIKE QUE BRILHA


A empresa norte-americana MPK Co. desenvolveu um novo material luminoso capaz de gerar luz constante por até 12 anos e sem a necessidade de energia elétrica.

Baseado na chamada litroenergia, o novo material é composto de micropartículas luminosas chamadas litrosferas, atóxicas e baratas, que têm a capacidade de substituir uma lâmpada comum de 20 watts.

Criada com base em tecnologia betavoltaica, que utiliza como fonte de energia um gás radiativo, as litroesferas são manufaturadas de modo a produzir uma leve emissão de elétrons.

A luz emanada pode ser projetada para brilhar em qualquer cor, além de poder ser moldada ou acrescentada à tinta. Para iluminar um pedaço de plástico de 21 x 27 cm o material empregado custaria apenas US$ 0,35, menos de um real.

A companhia prevê que o invento será utilizado primeiro em equipamentos de segurança. Nos esportes com bicicleta, o invento pode ser empregado nas roupas, no capacete e também nas partes da bicicleta.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

TRANSITO X BICICLETA



Cruzar a cidade de bicicleta na hora do rush só não é mais rápido do que ir de moto; depois deles vêm o ônibus, o carro, o trem (integrado com metrô) e o metrô (com ônibus).

Uma "corrida maluca" realizada ontem entre seis meios de transporte diferentes, com largada às 18h na avenida Luiz Carlos Berrini (zona sul) e chegada na prefeitura (centro), verificou que o passageiro da integração ônibus/metrô pode levar 1h39min, ou 42min93s a mais que o motociclista.

As duas ciclistas chegaram em 48min20s e 52min15s; o passageiro dos ônibus (pegou dois), em 1h06min; em seguida vieram a motorista do carro (1h16min) e os que usaram a integração trem/metrô (1h23min) e ônibus/metrô.

Batizada de 1º Desafio Intermodal, a corrida foi uma iniciativa de três ONGs de ciclistas, com apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, e teve como inspiração um evento semelhante realizado em 31 de agosto no Rio. Na versão carioca, a moto e a bicicleta também chegaram antes.

A prova faz parte das atividades relacionadas ao "Dia sem Carro", marcado para amanhã, quando a população mundial será convocada a usar um outro meio de transporte.

Na corrida, todos estavam empenhados na defesa de alternativas ao carro. "No ônibus, você tem tempo para ler e ouvir música", diz o estudante Inácio Guerberoff, 26, que desceu no ponto errado e teve de andar mais até a chegada.

Mariana Cavalcanti, 30, que foi de carro, diz que já sofreu três seqüestros relâmpagos ao volante. Para o motociclista Rodrigo Pinto, 28, o problema "é que não se investe em educação no trânsito". "Em geral, o motoboy é mal educado". O professor João Campos, 30, que tem horários flexíveis, só anda de "trem e bike". Em meio à sua defesa do transporte alternativo, apertado no trem cheio, João é interrompido por um passageiro.

"Esse aqui é o "lerdeza", diz o supervisor de oficina Milton Nogueira, 40, que afirma levar 25 minutos para percorrer oito estações.

FONTE: Folha de São Paulo – Reportagem Local

Faria Lima é a avenida mais lenta de SP

Nos horários de pico, o motorista de automóvel circula em São Paulo com velocidade média inferior à de bicicletas e próxima à de uma carroça em alguns dos principais corredores comerciais e de serviços e em vias com faixas exclusivas de ônibus à esquerda, conforme dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

Na lista de lugares onde, no período das 17 h às 20 h, os veículos enfrentam maior lentidão, destacam-se as rotas da Av. Brigadeiro Faria Lima/Hélio Pelegrino (foto), que teve média de 9,7 km/h em 2005, e a do corredor Consolação/Rebouças/Eusébio Matoso, com 10,4 km/h.

O ranking da lentidão na capital paulista também mostra que, pela manhã, as velocidades são menores no eixo da avenida Brasil/Pedro Álvares Cabral, com 11,4 km/h, e no da Cardeal Arcoverde, com 11,6 km/h.

Segundo Humberto Pullin, engenheiro civil que é consultor em transportes, uma bicicleta, num ritmo conservador, anda a 15 km/h e uma carroça, a 8 km/h. A pé, é possível se deslocar a 5 km/h -sem correr.

Os dados que dimensionam como os motoristas andam devagar nos horários mais críticos são um retrato do número crescente de veículos nas vias públicas, ao mesmo tempo em que não há mais espaço para a expansão da malha viária.

Só de um ano para cá a quantidade de veículos da capital paulista registrados no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) saltou de 5,31 milhões para 5,58 milhões. Na prática, um adicional de 275 mil, 754 novos diariamente.

Não é à toa que motoristas como Everaldo Mourão, 60, advogado, que trabalha e mora próximo da Faria Lima, diz que está "cada vez pior". "E esta semana possivelmente será a pior de todas", afirmava ontem ele, em referência à última semana de compras de Natal. "Não há nem opção de caminho", diz.

"Durante a semana, levo uma hora. Em final de semana, já fiz a rota em 15 minutos", reforça Felipe Rainho, 27, estudante que trabalha na Faria Lima e mora perto do Morumbi.

Nem a inauguração de um túnel, em 2004, no cruzamento com a Rebouças, foi suficiente para agradar aos condutores. Nem seria, segundo a avaliação de boa parte dos especialistas.

Muitos ainda citam medidas pontuais para quem anda de automóvel -como investimentos em semáforos inteligentes (que regulam o tempo em que ficam verdes de acordo com a quantidade de veículos em cada sentido), redistribuição da jornada de trabalhadores, restrições às entregas diurnas.

Mas a maioria condena a prioridade dada pelo poder público à fluidez dos carros e afirma que a única solução consistente é restringir sua utilização e investir em mais transporte coletivo e nos deslocamentos de pedestres e de bicicletas.

"Não há solução. Qualquer solução já feita em qualquer lugar do mundo desafogou por um certo tempo e depois causou congestionamento maior", diz Claudio de Senna Frederico, ex-secretário dos Transportes Metropolitanos. "O erro de todas as medidas relativas ao trânsito é focar no trânsito e em congestionamento. Só existe uma fórmula: menos carro".

Alguns eixos comerciais ou de serviços, como Faria Lima, Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde, sempre tiveram velocidades baixas não só por concentrarem pólos de atração de tráfego como por autos em busca de vagas para estacionar.
A orientação ao motorista é sempre evitá-los, mais ainda em época de festas como Natal.

Já alguns corredores como Francisco Matarazzo/São João e até Consolação/Rebouças/Eusébio Matoso foram marcados nos últimos anos por uma redução mais acentuada da velocidade em razão da implantação de faixa exclusiva para os ônibus. Algo que piorou a situação dos carros, mas melhorou a dos coletivos, que passaram a andar próximos dos 20 km/h.

Na rota da Francisco Matarazzo/São João, a queda em alguns horários foi de 24,2 km/h para 14,6 km/h desde 2000.

BENEFICIOS DO CICLISMO NA SUA SAUDE


"Toda parte do corpo se tornará sadia, bem desenvolvida e com envelhecimento lento se exercitadas; no entanto, se não forem exercitadas, tais partes se tornarão suscetíveis a doenças, deficientes no crescimento e envelhecerão precocemente" Hipócrates.

Todos devemos estar atentos e preocupados com nosso corpo, mas saúde e longevidade devem sempre estar acompanhados de qualidade de vida, seja agora ou no futuro. Devemos estar sempre aptos para desenvolver nossas tarefas diárias e nosso trabalho de forma eficiente. Isso é Qualidade de Vida.
Toda atividade física, quando feita de forma correta, tem seu benefício para o corpo humano. As atividades aeróbias como o ciclismo, são extremamente importantes para a melhora de capacidades físicas imprescindíveis para se atingir a qualidade de vida.

Quando estamos pedalando estamos trabalhando basicamente o sistema cárdio-respiratório, ou seja, melhoramos a captação e utilização do oxigênio pelo corpo além de fazer com que nosso coração fique mais eficiente, reduzindo o colesterol ruim (LDL) e melhorando o bom (HDL), evitando o aparecimento de doenças cardiovasculares (aterosclerose por exemplo) e controlando a pressão arterial. Existem casos em que a pessoas hipertensas (com pressão alta) podem chegar a parar de tomar medicamentos e ter o controle apenas com alimentação e atividade física.

Veja a seguir outros benefícios que você pode ter pedalando:

Melhora do sistema imunológico - prevenindo e reduzindo efeitos das doenças;
Combate ao Stress e a cardiopatias;
Redução de problemas circulatórios e respiratórios;
Controle da glicemia no sangue (no caso dos diabéticos);
Redução do risco de se tornar um diabético futuramente.
Dois fatores são importantes de serem ditos separadamente, o controle da obesidade e combate a osteoporose.

A obesidade é um problema de saúde nacional e que pode ser resolvido de forma prazerosa, pedalando. O ciclismo dentro de certa intensidade (de 65% a 85% da freqüência cardíaca máxima), estimula a queima de gordura de forma muito eficiente e o melhor, sem impacto, diminuindo o risco de lesão nos joelhos, tornozelo ou coluna causados pelo impacto de uma corrida por exemplo, em uma pessoa acima do peso.

Quanto à osteoporose, devemos pensar dois casos. Quando pensamos em prevenção desta doença o ciclismo é de fundamental importância, pois melhora a circulação do sangue, melhora a musculatura de membros inferiores e otimiza a absorção do cálcio pelos ossos. Quando a osteoporose já esta instalada, deve-se saber qual o grau que se encontra. O ciclismo indoor é uma ótima alternativa para quem gosta de pedalar, pois não tem o risco de acidentes e conseqüentes lesões alem do impacto não ser grande.

O melhor de tudo isso é que não são necessárias horas de atividade física, treinamentos pesados, dor, sofrimento. Para desfrutar dos benefícios da atividade física basta faze-la uma rotina no seu dia a dia, combatendo desta forma o sedentarismo e seus conseqüentes riscos para todos nós.

Portanto, deixo aos amigos internautas a seguinte mensagem: Busquem desfrutar no ciclismo não só o prazer de estar em cima de uma bike e de estar perto da natureza, em trilhas, mas faça desse prazer uma forma de promover sua saúde, evitar doenças e garantir qualidade de vida no seu futuro. Assim podemos pedalar por muitos anos!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

LINGUAGEM DI CICLISTA

Linguagem do Ciclismo
Andar na roda - pegar o vácuo do ciclista que vai à frente, quase encostando a roda de sua bicicleta na do adversário

Ataque - aceleração rápida para adiantar-se em relação a um corredor ou a um grupo de corredores

Bloco - em uma corrida de estrada, é a tentativa para não interromper uma "caçada" baixando a marcha

Cavando uma pedalada - uma pedalada batendo o solo enquanto o corredor está fazendo uma curva

Comissário - é o árbitro das competições

Corrente - equipamento que compreende as correntes das rodas, corrente e a roda dentada traseira

Corrente fixa - as duas partes horizontais de uma bicicleta que juntam suporte inferior à roda traseira

Corrida individual - uma corrida em que dois competidores iniciam em lados opostos de uma trilha para alcançar o outro ou terminar no tempo mais rápido possível

Escalador - ciclista bom de montanha. Aquele que tem facilidade e resistência nos aclives

Forçar o passo - aumentar a velocidade para fazer o grupo ir mais rápido

Fuga ou escapada - quando um ciclista ou um pequeno grupo de ciclistas se desliga do pelotão, buscando marcar uma diferença de tempo e espaço que se torne impossível de tirar

Início falso - uma saída ilegal para uma prova feita por um ou mais corredores, resultando em um reinício

Montanha abaixo (down hill)- evento ciclistico não-olímpico que consiste numa descida de montanha, um atleta de cada vez. O vencedor é o corredor com o tempo mais rápido

Pelotão - grupo com dez ou mais ciclistas. Dentro de uma mesma prova, podem se formar vários pelotões

Perseguição - tipo de prova realizada somente em velódromo

Pneus largos - um termo para bicicleta, assim chamada por causa de seus pneus largos

Ponte - para deixar um grupo de corredores e juntar-se a um outro que está mais à frente

Pular - uma aceleração rápida que geralmente se desenvolve em um sprint

Quebra - um corredor ou grupo de corredores que deixa o grupo principal para trás

Resistência - prova de estrada

Sprintista - é o atleta que tem, mesmo depois de muitos quilômetros pedalados, a qualidade da explosão na reta de chegada

Velódromo - é o "estádio" fechado para a prática do esporte (forma arredondada com forte inclinação na pista, que pode ser de madeira, saibro e uma espécie de cimento)

Voador - ataque-surpresa, geralmente por um único corredor

domingo, 23 de dezembro de 2007


Comecei a gostar do ciclismo mais por obrigação do que por prazer, eu trabalhava muito longe e minha vida estava passando por um momento ruim e não tinha dinheiro nem para o passe de onibús, isso a 15 anos atráz e foi nesse periodo que tive uma boa idéia.

_Vou econimizar e melhorar minha condição fisíca, este foi meu pensamento ao adquirir minha primeira bicicleta, nos primeioros dias eu ficava muito cansado, mas percebi melhoras a cada dia e isso me deixava muito feliz, era uma sensação de bem estar muito grande, parecia que nada me cansava e nem me irritava, e assim passei para pedalar com bicicletas tipo speed, da mesma forma no inicio eram poucos metros e depois foi aumentando e pegando gosto cada dia mais pelo esporte e hoje não consigo ficar mais do que dois dias sem pedalar, durante aquele periodo que estou sozinho em paz comigo mesmo eu consigo pensar em todos os meus acertos e erros, consigo refletir e analisar melhor varias situações que deixam meu dia mais triste ou mais nervoso, aquele é o momento que sinto Deus ao meu lado

CICLISMO AMADOR


A ideia deste BLOG não é ensinar ninguém como se pedala ou coisa do tipo, mas sim para trocar idéias sobre este mundo tão maravilhoso que é o mundo do CICLISMO.
Pare e pense um pouco, praticamente todos os esportes você precisa de mais alguém, o ciclismo não, você precisa apenas de uma bike e de um pouco de coragem, não tem hora e nem data para praticar, você só precisa ir e mais nada.